quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Amor infantil


Como é bom ser criança

Onde sorrisos sempre são cheios de esperança

Abraços, beijos e apertos de mão

São sempre do bem, do lindo, de coração

Mas a inocência infantil não é pra sempre

Crescemos e vemos, aprendemos e nos arrependemos

Amamos e sofremos, rimos e choramos

Mas o importante é que amamos

Um amor não tão infantil

Talvez um amor doentio

Sorrisos nem sempre são de paz e coração

Socos ao invés de apertos de mão

Lágrimas são posta no lugar de provas de amor

A tristeza reina nos corações do que amam

E nos de que não amam também

Um “eu te amo” está cada vez mais comum de se ouvir

Mas não são sinceros, são falsos

Assim como quem os pronuncia sem amar

Amar, sobretudo é demonstrar

Quem me dera ser criança de novo

E voltar a amar, por simplesmente amar

E me sentir amado, mesmo sendo um bobo

Um tolo, um ingênuo, pelo menos

Seria

Com certeza

FELIZ!

(JOÃO CAETANO)

O desejo


O DESEJO

O desejo, o ato, o gosto do beijo

A vontade, o anseio, o carinho, o receio

O medo, a aflição, o frio na barriga e fogo no coração

Palpitação, respiração ofegante, queixo no chão

São esses sintomas comuns de uma paixão

De um bem querer, de um amar, gostar, cuidar

O se entregar de corpo alma, na hora de beijar

De falar, prometer, jurar

E a cada beijo, cada vez mais se apaixonar

A cada abraço amigo, namorado, irmão, quente, frio

Se sentir protegido, por simplesmente está amando

Desejando, ansiando, e a cada olhar bandido

Faz-se um corte no coração já ferido

Lágrimas que não vem do rosto e sim da alma

Vão escorrendo pelo coração, refrescando a seca solidão

E inundando a saudade, que já não cabe nos peitos dos amores covardes

Amores cruéis e indelicados

Amores, romances, sentimentos desvariados

(JOÃO CAETANO)

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

CABE A NÓS

CABE A NÓS


“A nossa felicidade só depende de nós e de mais ninguém

Não podemos entregar nossos sorrisos nas mãos de qualquer um

Pois meu sorriso, é a expressão da minha alma e do meu coração

E minhas lágrimas também são...

E se por acaso eu entregar de bandeja meu sorriso

E esse alguém por maldade, fugir, sumir e nunca mais voltar?

Como eu ei de ficar? Com meu coração e minha alma a chorar

Chorar sem parar, sem cessar, como uma fonte abundante que nunca irá secar

Por isso minha felicidade trago guardada e reservada em meu peito

E sorrio e brindo a vida com muito respeito, com meus amigos, irmãs, parceiros”

(JOÃO CAETANO)